“Canindé vive uma crise de falta de líderes”
Revista Canindé/SE – No dia 16 de maio completará um mês do fatídico desastre ocorrido em Canindé de São Francisco em relação à distribuição do peixe estragado da Semana Santa. O fato ficou conhecido como “gestão peixe podre”.
Até o momento o prefeito Machado Barbosa, que na época estava de viagem à China, não concedeu uma entrevista esclarecendo para população o que de fato aconteceu e nem apresentou os envolvidos e muito menos quaisquer medidas. Ele não só silenciou como parece ter se intimidado em punir e tomou a bronca gerada pela população unicamente só.
Na mesma época, a população que recebeu o peixe podre aguardou, atenciosamente, esperançosamente e pacientemente, o manifesto de “outras vozes” de Canindé de São Francisco que tanto reverberam quando estão contrários politicamente à alguém. A Câmara Municipal, a representante do povo e caixa de ressonância da sociedade – o povo – com todos os vereadores se calaram. O momento foi registrado pela câmera de transmissão da sessão ordinária que, naquele momento mostrou os parlamentares de cabeças baixas e vergonhosos. Medo de represálias?
O vereador Jenilson da Saúde, motivado por suas “convicções” e “decepções” foi o único a se manifestar sobre o assunto afirmando que enviou um ofício para Secretaria Municipal de Saúde cobrando explicações. Do alto do seu discurso ele questionou o setor de Vigilância Sanitária sobre a capacidade do simples fato de verificar o odor do pescado que, de longe, tinha o mau cheiro perceptível e o registro das manifestações nas redes sociais. Qual a resposta da Saúde? Já foi respondido ao vereador??
Outro fato importante do vereador Jenilson, diz respeito ao fato de uma fiscalização ao Laboratório Municipal de Saúde. Segundo as fontes, ele havia convidado o vereador Vavazinho que não compareceu ou se negou participar, abortando a visita. Ficou no vazio, mais uma vez.
Embora o vereador tenha negado o questionamento do site Revista Canindé sobre sua pretensão em visitas ao Laboratório Municipal de Saúde para verifica algumas situações, outra pergunta argumentado ainda não foi respondida: qual foi a resposta da Secretaria Municipal de Saúde (Gestão) sobre o ofício de sua autoria cobrando explicações sobre o peixe estragado? A resposta será apresentada à população, assim como o questionamento na tribuna da Câmara Municipal? Ficará também em silêncio por medo de represálias?
A voz do jornalista Luiz Eduardo Costa, que tanto denunciava à gestão do ex-prefeito Weldo Mariano já não houve mais nas quebradas das caatingas de Canindé, a Xingó FM ficou muda, surda e caolha. Toda a oposição apática. Do prefeito Weldo Mariano, passando por Kaká Andrade e Wilton da Nova Vida, o diretório municipal do PT, movimentos de trabalhadores e representantes da sociedade, os religiosos e imprensa, todos foram silenciados ou se calaram. Canindé vive um momento de falta de líderes.
De toda forma, a sociedade aguarda, já que ele teve o papel louvável de ser o único vereador a se manifestar sobre o assunto. O ofício não teve a importância merecida e a sociedade sem respostas.
Toda a leitura e impressão sobre o assunto é a de que o ofício do vereador Jenilson cobrando resposta sobre a distribuição do peixe estragado – peixe podre – ficou no vazio.
As denúncias são inúmeras sobre a Saúde, os esparros (broncas) do secretário já não intimidam mais. Duas crianças recém nascidas foram transportadas entre as pernas da mãe em pleno pós cirurgia cesariana. Esse é mais um fato de descalabro da gestão, na qual a Câmara Municipal ficará calada e omissa.
Jenilson não respondeu ao site Revista Canindé.
Por Adeval Marques